O Superego da sociedade moldam as novas tribos?
- Hélio Aguiar
- 22 de jul.
- 2 min de leitura
Assistimos filmes, vamos ao teatro, entre outros entretenimentos que emergem através da comunidade artística. A tela muita vezes, o palco é como se fosse um espelho para o espectador, ainda mais quando esses espectadores são jovens. Nos enredos dos filmes existem muitas cenas que inspiram os espectadores, que as cenas vão além da nossa realidade e compromisso com o superego da sociedade. Os artistas que muitas vezes podem ser retratados em uma dessas obras, estão sempre além do bem e do mal. Eles têm uma licença poética para viverem como querem, pois são unanimidades, pessoas emancipadas do superego da sociedade. Muitos fazem com muita cautela, esse ato influenciado pela contra-cultura norte-americana, que passam despercebidos pelos holofotes da imprensa.
Porém há muitas tribos que emergem na sociedade como resultado desses quadros artísticos representados nas gigantes telas de cinema. Como reza a música de Fernanda Takai, " A vida não é filme e você não entendeu " Essa parte se faz o que quero esclarecer com esse texto.
Para uma nova tribo se autentificar na sociedade é preciso um diálogo com o status quo. E esse diálogo começa com as manifestações . Algumas mais silenciadas que outras. Existem as lutas que multidões vão para as ruas lutarem por uma causa, ou mesmo lutas através de veículos de comunicação, como o cinema ou a literatura. A segunda mais discreta, mas que também as vozes ecoam em bons leitores atentos. O que não podemos é como fazemos parte dessa dinâmica que nos colocam diante da apatia da sociedade normativa, é calarmos nossas vozes e, nunca pararmos de seguirmos em frente, sempre estarmos abertos para novos horizontes e formas de viver.
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