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Repensando o Papel da Persona

No palco da vida, na sociedade, não passamos de meros atores sociais, a cada campo social ou instituições, ao interagirmos nesses espaços que exige regras e comportamentos adequados a cada espaço, exigimos de nós mesmo naturalmente nos colocando conforme ao padrão estabelecido por esses campos. Seja na escola, na universidade, no ambiente de trabalho, nós não somos mais o mesmos. Segundo Jung, são as nossas máscaras atuando, o que Jung intitulou de persona. 

Mas será que existe dentro de nós ou um campo específico da sociedade que podemos ser nós mesmo, utilizando menos essas máscaras? 


“Para Freud, o primeiro contato amoroso se dar no período da infância. Particularmente na relação mãe e bebê. Nesse sentido, a criança aprende a amar as pessoas que te ajudam no seu desamparo. Assim, os cuidados maternos representam para a criança uma  fonte de excitação e ao mesmo tempo de Satisfação". 


É importante comentar também que toda nossa autoestima nos laços sociais posteriormente, é a soma do que recebemos de amor quando criança pelos nossos pais. É a nossa primeira aceitação social que recebemos, e isso futuramente reflete na nossa autoestima no nosso jeito que agirmos nos relacionamentos interpessoais. Possa ser a partir daí que surge a necessidade de usarmos a Persona para podermos nos socializar no campo social que a gente “atua” naturalmente, pois o ambiente, as pessoas, as regras, o costume que nos modifica e fazem que agirmos de maneira diferente. 


Será que existe um meio social onde a Persona pode se manifestar em menor grau?  

Escrevendo esse texto me veio à mente em primeiro lugar que a persona pode se manifestar em menor grau na família, pois nascemos nesse núcleo, nossos pais conhece a gente desde criança, e temos mais liberdade de expressar nossos sentimentos. Em segundo lugar me veio a relação entre terapeuta e paciente, onde o paciente está disposto a mudar o seu eu interior e sua performance na sociedade, relatando para seu terapeuta a verdade das circunstância em que ele se encontra. Em terceiro lugar pensei nas práticas religiosas, que assim como na terapia, ou, na religião seria nosso eu mais interior ao fazermos uma reza e lidarmos com os possíveis frequentadores que estão compartilhando o mesmo ato. De se purificar, de se conectar com o divino com sua verdadeira essência, com um mundo puro e sagrado. Eu, nesse texto estou tentando uma forma de se desconectar da Persona, mas será que é possível? Parece um tanto desafiador, pois a cada ambiente que frequentamos nos colocamos de forma diferente, a cada pessoa que conhecemos nos comportamos de maneira diferente, talvez na família seja o lugar que a persona se manifeste em menor grau.  


O amor acima de todas as coisas e formador de caráter nas relações sociais e amorosas 

“A arte de amar, escrita pelo psicanalista Erich Fromm em 1956, pretendia contribuir ativamente para o desenvolvimento da personalidade das pessoas, aumentando o peso proporcional dos sentimentos que lhe são derivados, como respeito, humildade, coragem, fé e disciplina. Como Freud, ele se interessava em saber por que tão frequentemente o amor fracassa e que rastros deixa naqueles que decepcionam. Para Fromm. “o amor é a única resposta sadia e satisfatória para o problema da existência humana".    


 
 
 

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